Powered By Blogger

Olá, tudo bom!?

Por muito tempo tenho desenvolvido a aptidão da escrita como 'homeopatia" para meus sentimentos, que são muito intensos. Desde muito novo busquei nos poemas e nos versos embebidos da sutileza e inocência da paixão jovem mostrar o quanto me sentia acalorado e envolvido, mas nem tudo são só rosas. Triste e saudoso, também, busquei no papel e na caneta inspiração e força para um diálogo comigo, no intuito de me auxiliar. Portanto, estou aqui, apresentando este blog com alguns textos escritos, outros retirados de autores distintos, mas todos com o único objetivo de atingir você com essas palavras que um dia tanto me ajudaram. Bem vindo (a)!

Seguidores

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Querer não é poder

Queria poder continuar pequeno como uma criança e viver mais a minha inocência,
Queria poder me preocupar com as notas de boletim que minha mãe não poderia saber,
Queria poder dormir pensando no gol que eu fiz jogando bola com meus amiguinhos,
Queria poder sorrir de alegria pelas brincadeiras na rua.
Não queria continuar grande como agora para viver a falta de humildade que me consome,
Não queria me preocupar com o futuro que sei, não me aguarda,
Não queria dormir pensando nas imaturidades que vi,
Não queria chorar assim, como eu choro agora...

quinta-feira, 8 de março de 2012

Mulher.

Eu, que já vi de tudo, hoje mergulho em uma efusão de história. Lendo estória da história!
Percebendo minúcias de algo que a terra carrega consigo, como mais de seus segredos.
Sucintamente discutida, aparições tímidas, severamente submissa, agora cresce como a 
mais linda Rosa. Mulher!
Tu que antes fostes subjugada!
Por menores que fossem tua astúcia, relevaste com um sabor íntimo de vitória que cresceu e cativou muitos em seu tempo. 
Poesias, poemas, romances, fatos históricos, religiosos, todos não conseguem contestar a tua soberania
perante a altivez vazia de um homem sem escrúpulos!
Te fizeste apoiar por uma dupla coluna: o medo e a coragem, a alegria e a tristeza, o amor e o ódio, a beleza... Hoje te vejo subir, degrau a degrau, num rumo incerto para ti, pois que mesmo para
homens santos nada puderão fazer. Mas tu, como ser diferente, vejo além o resplandecer
de uma aurora convidativa ao teu prazer, para satisfazer a tua astúcia, as tuas ânsias! Que seja
agora a senhora do presente, que no cadafalso sejam jogadas todas as desregras que tiveram
contra tu, que sejam esquecidas todas as inescrupulosas e vãs acusações...
No futuro, que reina no passado, és tu a parte que fará falta ao homem, pois que o Supremo 
não iria mutilar uma costela em vão! Adão, quanto pecado cometestes! Farias de novo?
Tu és o que faltava para o universo ser completo!
Seja, então, esta estrela errante em seu brilho, ilumine, passeie e mostre que a cada manhã
Tu és a Senhora do senhor! Condenando-o ao amor ou ao prazer! Fazendo-o suspirar, tornando-o 
teu escravo no teu íntimo amor.
Mostre teu carisma, teu coração, tua atitude, tua humildade, tua ação... mostre que és melhor que nós. Mas não se esqueça: "Ai da rosa se não fossem os espinhos, ela seria soberba!".

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O querer, o viver.

Eu queria,
Queria olhar teus olhos e sentir a navalha que corta o meu íntimo.
Queria sentir mais uma vez a geografia de tua pele.
Queria poder fechar os olhos e sentir o perfume do amor que fizemos na tarde anterior...
Queria poder acreditar na tua alegria, nas tuas verdades sem nexo...
Tudo o que fiz foi andar de costas em direção ao futuro,
Me servindo de minhas lembranças para construir sozinho um castelo que agora destruo.
Andei de costas, firmando meus passos naquilo que vivi... Me enganei em não olhar para frente!
Andei de costas na certeza de não cair, pois imaginei que você estivesse mais a frente, também de costas ao futuro, aguardando minha chegada e me abraçar como fazia antes, mas não!
Então virei meus olhos e encarei o futuro, olhei para frente!
Hoje passei ao seu lado, te vi também de costas admirando um passando desconhecido a mim... Não era eu.
Segui, então, olhando ao norte, rumo à tangente que aponta meus pés, que minha cabeça se assegura e que meu coração não sente.
Vou me refazer!
Vou acordar pela  manhã bem cedo e desejar os pássaros que cantam,
Vou adorar o vento que me sopra o rosto, acariciando as marcas de minha luta.
Vou sorrir aos céus desejoso de encontrar alguma imagem doce nas nuvens.
Vou agradecer pelos meus dias de vida...
Vou sempre viver sequioso de paixão, de poemas, de versos e de sorrisos mil!
Vou viver do amor dos outros, vou viver das palavras.
Isso me basta!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Perfil de Orkut

"Se a lágrima ainda rola no meu rosto, queimando a minha face,
é chagado tempo de refletir. Talvez seja a hora de recomeçar o
meu caminho e ir ao seu encontro. Seguir pela estrada que ainda
reclama passos, ir adiante, além da minha dor e do grito contido,
rumo ao nosso futuro, rumo ao nosso infinito." Fácil dizer isso 
quando a inspiração é você...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Continua o amor...

O amor que um dia arde, no outro, pode ser o que cura. Um amor que um dia fez chorar, pode ser um amor que um dia arrebata e faz feliz. E o que dizer de uma amor que nada fez? Que não conteceu...
Esse amor é o mesmo amor de todos em sua essência. Tudo suporta, tudo crê, tudo espera. E como espera! Volta-se a recordar aquele tempo de menino, que quando a amada passa o coração acelera, a barriga fica gelada, ciúmes, muitas outras emoções florescem. É assim que acontece quando voltamos a amar e é muito bom!
Não custa nada entregar-se um pouco, deixar as razões de lado, as mesmas razões construídas por longos tempo, as que chamamos de "experiência própria" nada passam de orgulho e medo de aprender, não sofrer. Não engane-se! O amor é asim mesmo, dói, machuca, mas é porque esse amor é vivo e reclama o calor do abraço de quem se adora. Contudo, ama-se um, que é diferente do outro. Esse "um" é sadio, o "outro" pode não ser e é ai que está a diferença entre sofrer por algo que vale a pena ou não.
Vejo uma vida tornar-se flor, novamente! Vejo um Sol brilhar radiante, vejo nuvens sorrindo pra mim, vejo minha amada ao longe...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Reflexão sobre o Sofrer


Até que ponto atinge à sabedoria de um homem? Já ouvi sábios dizerem que,  o homem, se mede desde a extremidade do queixo até a extremidade da cabeça. Será que isso se faz verdade? A vida se faz presente não somente para nos fazer gozar de situações materiais, não somente para fazer sorrir em momentos de extrema alegria e não somente para aprender com os erros dos outros; mas sim para nos fazer refletir sobre os acontecimentos que nos fazem serem homens e mulheres de verdade para enfrentar os nossos próprios erros e se formar assim uma sabedoria à que, talvez, nós fomos instruídos a adquirir neste mundo. 
Mas quem nos instrui a errar para aprender? Esse é o verdadeiro sentido do ditado: É errando que se aprende! “Mas como o conheço?”. A oração descrita é muito incomum, visto que, esconde em suas entranhas a dor do errar, o sofrimento, as conseqüências, as adversidades, as brigas, os devaneios, enfim, uma gama de fatos que se fazem presentes e que em conjunto rolam como uma bola de neve ao despencar de uma montanha. É isso mesmo! Ela - a culpa do errar - arrasa qualquer coisa que estiver pela frente... Mas, no fim tudo acaba e só resta a dor da perda e o sentimento de começar do zero. Se não errar não sentirá dor, nem todos aqueles que afligiriam seu coraçãozinho, porém não aprenderá nada da vida. “Como poderá você saber se está apaixonado se não sofre pela amada?” Como um bebê, com sua pequena percepção do mundo, saberia quem era sua mãe (e parasse de chorar) sem o complexo de Édipo? Como você se ergueria da perda se não saberia o que é a dor da perda? 
Sofrer, afinal, é o sentido pelo qual estamos constantemente nos relacionando com alguma coisa, pessoa, lugar, pois “sofrer” além de ser dor é SENTIMENTO e o sentir é que faz você sair do estado de ignorância e passar para um estado de sabedoria daquilo que você sente, e saber como senti-lo. Pergunto-me como seria o mundo se tudo fosse um mar de rosas (Adão e Eva no paraíso?).

Amores de um rio


Em um rio muito belo, um homem caminha pela sua margem como que procurasse algo em suas águas, mas não encontra. Mesmo que a beleza das sereias tente confundir a sua visão masculina com sua esbelta beleza, o homem se atém somente ao rio e caminha...
O rio, simples, belo, grande cabedal de força e renovação, dá curso ás suas águas como se desse caminho a um filho. Sobe, desce, desvia de obstáculos, entra em estresse nas corredeiras, ganha velocidade, torna-se feroz, se joga e se acalma. Magnitude plena! O homem  olha sem pestanejar e desguarnecer sua atenção, como se esperasse uma visão, humilde, mas valente homem, coitado, se deixa levar pela hipnose encantante das águas do rio e se joga, também.
Ao recobrar-se se espanta ao reconhecer que no fundo do vigoroso rio, resplandece vida, como em um amanhecer. Não só compreende que sua vida fazia sentido naquele momento, como também percebia a vivência de dois mundos. Pobre homem, incapaz de retornar novamente a sua razão torna-se um fiel escravo das águas do rio. Também pudera! Com tanta beleza assim e majestade, só poderia estar mesmo apaixonado e como tal entregar-se de corpo e alma, seria apenas um fiel e cortês dever.
Amor que corre como água viva, atenção que recobra experiência e vigilância, força como a correnteza, calma como paira em um filete de água de um rio. Belezas constantes, que despercebidas, passam por nossos olhos, se vão e não voltam mais, assim como a água corrente.